Durante meu programa de Iniciação científica (PIBIC), tive a oportunidade de investigar a possibilidade de a arte carregar uma plurissignificados e sensações e um modo único de transmiti-las, como um organismos vivo, e que, em seu espectador, provoca uma interpretação e ligações entre conceitos mentais inesperados que não necessariamente foram previstos por seu criador. Além de pesquisa com artistas da palavras, criei duas obras com o foco na palavra gráfica de trechos do livro A máquina de fazer espanhóis, do escritor português Valter Hugo Mãe, escolhido por sua força semântica e beleza em forma, de poesia em prosa.
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During my scientific iniciation program (PIBIC), I had the opportunity to look into the possibility of the art to carry multiple meanings and sensations and a unique way to convey them, as if the artwork is alive and is able to cause at its spectator his or her own interpretation and unexpected links between mental concepts that were not previously thought out by the creator of the work. In addition to researching artists that work with words, I created these two pieces whose focus is in the graphic word of some extracts of the book A máquina de fazer espanhóis, by Portuguese writer Valter Hugo Mãe, chosen due to its semantic power and its beautiful form, as poetry in prose.
Carneirada, 2018. "Ficamos sem reacção, íamos pela vida abaixo, como carneirada, tão bem enganados" (A máquina de fazer espanhóis, Valter Hugo Mãe).
Diálogo, 2018. "Porque, se Deus algum dia existiu e se tiver vergonha na cara, matou-se depois de tanto porcaria que fez" (A máquina de fazer espanhóis, Valter Hugo Mãe).
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Abaixo, a projeção gráfica da segunda obra.
The graphic projection of the second piece is below.